terça-feira, 24 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

" A Psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor.”

Sigmund Freud






Você sabe o que é Psicanálise?

Psicanálise é um estudo, uma ciência desenvolvida por Sigmund Freud como método de tratamento de distúrbios nervosos ou psíquicos.

O método é o da catarse, que consiste em estabelecer relação entre tudo o que o paciente leva à terapia, desde conversas, comentários, sonhos e todos os outros sinais do inconsciente.

A psicanálise considera três niveis de consciência: Consiente, pré-consciente e insconsciente



O método psicanalítico de Sigmund Freud, consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele, até os mais diversos sinais dados do inconsciente.


A psicanalise é muito ampla e possui diversos autores que se colocam como Freudianos: Raich, Lacan, Klein, Winnicott , Melanie Klein entre outros, que desenvolveram técnicas e conceitos a partir do corpo teorico e tecnica de Freud.

O trabalho de Freud é especial e perdura por mais de 100 anos, com uma responsabilidade que desempenhou na cultura, pois Freud diz que a psicanalise ensinou que o homem nao é o dono de sua própria casa, assim como Darwin ensinou que não somos a imagem e semelhança de deus e sim de evolução das espécies, como Galileu e Coperni que mostraram que a terra nao é o centro do universo, Freud nos ensinou que não somos donos de nossa própria vontade e em termos culturais, no Sec. XX esta afirmação foi um revolução no pensamento, nas artes e no direito.




Vamos falar sobre Psicanálise?

É um grupo de estudos que foi criado para a discussão de temas referentes a psicanálise.

Em cada encontro é abordado um tema específico sobre psicanálise, de Freud e outros autores "Pós-Freudianos", além de compreender e criar um diálogo entre a cultura, a antropologia, filosofia e arte.

Os grupos são limitados à 10 pessoas e os encontros são semanais, com duração de 01 hora.


Local dos encontros: Tatuapé.
Valor por encontro: R$ 15,00


Os interessados devem se inscrever através do e-mail: vanessa.caramelo@uol.com.br

domingo, 8 de agosto de 2010

O que é ser pai?

O que é ser pai?

A função do pai não é apenas de dar suporte à mãe aos cuidados com seu bebê, é muito mais do que isso. O pai é quem impõe a lei à criança e é somente apartir desse ato que esta é capaz de se tornar um adulto saudável.

Na literatura psicanalítica, podemos perceber em diversos momentos a importância do pai no desenvolvimento do homem, e também o que a falta deste pai pode representar.

Não importa o autor, a teoria ou o momento, a figura do pai sempre será a do cuidador e protetor, que oferece seu amor e sua vida ao seu filho.

"Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar."(Bertrand Russell)

Parabéns a todos os pais que são para alguém o que meu pai é para mim.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Para Celebrar o Envelhecer

Este texto apareceu em uma boa ocasião... sempre é bom rever nossos conceitos e refazer nossos passos, independente de quantos anos temos.

Se questionar faz bem e ter coragem para mudar faz crescer, mesmo sendo difícil no início.

Aproveitem o texto:

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:
(ESCRITO POR REGINA BRETT, 90 ANOS, CLEAVELAND, OHIO.)

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante; depois, se deixe levar pela maré...
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente "

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

“O manicômio é um espaço de isolamento e encobrimento do real. Não há questões, não há problemas, tudo funciona de acordo com um conjunto de regras de fácil assimilação. As paredes do manicômio discriminam precisamente quem é normal, do lado de fora, e quem é louco, do lado de dentro.” (Delgado, 1991, p.20)


Esta semana, o programa A Liga, apresentado pelo Rafinha Bastos e exibido pela TV Band, tratou sobre um tema polêmico e importante para todos aqueles que lutam pelos direitos humanos: Saúde Mental.

No programa, foram retratados dois cenários distintos, relacionados aos modelos de tratamento em saúde mental. Um deles é o sistema tradicional de encarceiramento, que provém da psiquiatria e o o sistema substitutivo e humanizado, proveniente da reforma psiquiátrica.

Este primeiro modelo parte de uma luta constante e diária em colocar o louco como diferente e perigoso, promovendo assim o encarceiramento em instituições longe do contato humano e social e evitar o “contágio”.

O conceito de loucura se constrói socialmente, pois só se percebe como o outro é diferente no momento em que ele se relaciona e é comparado. Conceitos de “normalidade”, “racionalidade” e “saúde” são criados e tudo o que está fora deste padrão criado, é exluído.

E o doente mental, por sua vez, é obrigado a se identificar e assumir este papel social imposto como única forma de vivência, aceitando assim seu papel social.

E a Luta Antimanicomial, como a Reforma Psiquiátrica ficou conhecido no Brasil é uma crítica a este modo de pensar e imposição, pois prevê um tratamento através da ótica dos Direitos Humanos, valorizando o indivíduo e sua vida ampliada no social e individual.

Para entendermos um pouco sobre os modelos de tratamento criados para conter e cuidar dos doentes mentais, devemos entender de onde vem o modelo tradicional de tratamento.

O diagnostico e tratamento da doença mental tradicional se estabeleceu através da psiquiatria, que observou os sintomas que se originaram no organismo do indivíduo, como a histeria, mania, psicose, paranóia, depressão, etc.

Até hoje, este conceito representa uma grande parcela dos profissionais de saúde. Contudo, a partir de uma corrente de resistências como a antipsiquiatria, comecaram a estabelecer conceitos que se diferenciam desta psiquiatria convencional, propondo ums reforma psiquiátrica.

Esta reforma psiquiátrica prevê um novo modelo de tratamento, até então inexistente e impensável pelos profissionais da saúde, pois a partir deste, é oferecida uma autonomia ao doente mental, que nunca foi dada antes, agora, o doente pode ser responsável por sua vida e por seus atos e não mais assumir o papel de “paciente” não apenas em sua doença, mas em sua vida.

Os hospitais psiquiátricos, em sua antiga forma, são criados para manter, classificar e diagnosticar os doentes mentais, que são frutos da própria sociedade em que vivem.

No momento em que este sistema não existe, há um movimento de substituir os antigos modelos para então haver a reconstrução de novas soluções e desafios em prol de transformar a história no sentido positivo. Este é o objetivo da reforma psiquiátrica, o emprenho dos envolvidos em formar e transformar um novo espaço de vivência.

Desde muito tempo, pensa-se em tipos de tratamento para os doentes mentais. Surge no Egito, 25 a.C., a comunidade terapêutica com a finalidade de curar a servir. Os membros desta comunidade viviam em casas próximas o suficiente para proteção, e ao mesmo tempo longe o suficiente para não atrapalhar a sua individualidade.

Porém, atualmente, esta não é a realidade das instituições de tratamento mais conhecidas e apoderadas por esta autonomia.

Durante a história da humanidade, diversos pioneiros surgiram, tentando estabelecer novas formas de comunidade terapêutica, como Maxwell Jones, Wilmer, Artiss e Cooper.

Todos os nomes da antipsiquiatria, que lutaram por uma forma de tratamento ético, tiveram uma participação muito significativa, combatendo o conceito presente em toda história da psiquiatria, onde instituições são criadas para controlar estes pacientes, que destoam a ordem social, com o uso de repressão física, da camisa-de-força e dos medicamentos e eletrochoques utilizados na psiquiatria moderna.

Os movimentos pela inclusão, que vão contra esta forma de atuação proveniente da psiquiatria, defendem que o paciente deve possuir uma autonomia, ou seja, este deve ser independente dos enfermeiros no hospital, assim como de seus pais.
A reforma psiquiátrica deve vir através de uma mudança no pensamento social, a fim de modificar a visão estereotipada da loucura, nos dando a possibilidade de conhecer o outro em sua originalidade e a partir desta, conhecer nossas próprias limitações em relação ao outro e a nos mesmos.