quarta-feira, 16 de março de 2011


"Nunca pense em termos de os outros terem que amar você. Isso é uma atitude errada; está enraizada na infância. Uma criança simplesmente espera ser amada. E, é claro, é natural para uma criança, porque, como a criança pode amar? Uma criança de um dia de idade - como ela pode amar? Ela não pode nem sequer segurar o dedo da mãe. Ela não pode fixar seus olhos na mãe; tudo é turvo. Ela não sabe quem é a mãe e quem é quem. Como você pode esperar que ela ame? Ela simplesmente recebe amor.

Pouco a pouco ela aprende uma coisa: que os outros têm que amá-la. Isso é bom na infância, mas a pessoa tem que ir além - só então você se torna um adulto. Um homem se torna um adulto no dia em que ele começa a sentir que agora ele tem que amar. Não é uma questão de alguém amá-lo.

... Você não é ma is uma criança. Você está se comportando dentro de um padrão infantil. Comece a amar. Quanto mais você amar, mais você verá que mais pessoas estão vindo até você para amá-lo, porque o amor atrai amor assim como o ódio atrai ódio.

Se você odiar, as pessoas o odiarão. Se você amar, as pessoas o amarão. Mas não se incomode se os outros o estão amando ou não. Simplesmente ame. Amar é uma atividade tão prazerosa - quem se importa se há algum retorno ou não? É como cantar. Você canta e se deleita. Se alguém aplaude, ótimo. Se ninguém aplaude, é uma questão deles. Você se deleita da mesma forma.

Comece a amar. E não peça amor. O amor será uma conseqüência natural..... Ele é uma graça. É um presente. Ele vem porque toda a existência está cheia de amor. Não é porque você tem capacidade, não é porque você tem algum valor que ele vem para você. Não, ele vem para você porque toda a existência é cheia de amor. A existência é feita da matéria chamada amor. É exatamente como o ar que o circunda. Você simplesmente inspira e expira e a coisa continua.

Assim, esqueça sobre merecimento. Comece a amar, e você verá o amor chegando, florescendo. Ele vem mil vezes mais. Simplesmente compartilhe e continue a meditar".


Osho, The Passion for the Impossible.

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